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Seg, 02 de Abril 2018 - 16:48

Alunos relatam curto-circuito na rede elétrica e infiltrações em escola estadual de Ribeirão Preto

Por: Jornal da EPTV 2ª Edição

 
Corredores mal iluminados e ventiladores sem funcionar também entram para lista de problemas apontados por estudantes do Jardim Presidente Dutra.
 
Corredores e salas mal iluminados, infiltrações nas paredes e curtos-circuitos com princípios de incêndio na rede elétrica estão na lista de problemas relatados por alunos da Escola Estadual "Professora Jenny de Toledo Piza Schroeder", no Jardim Presidente Dutra, zona norte de Ribeirão Preto (SP).
 
Uma sucessão de transtornos que, segundo os estudantes, tem prejudicado diretamente o andamento das aulas.
 
"Todo dia tem uma reclamação diferente, até os professores reclamam disso. A gente não aguenta mais, mas não tem como fazer nada", diz uma aluna de 15 anos entrevistada pela EPTV, afiliada da TV Globo.
 
A diretora regional de Ensino, Simone Maria Locca, informou que melhorias programadas para a escola devem ser concluídas em 45 dias. 
 
Ela nega ter tomado conhecimento sobre eventuais princípios de incêndio na rede elétrica da escola, mas confirma que vai se reunir com professores para discutir os problemas apontados.
 
"Já foi liberada uma verba de R$ 43 mil. Eles já iniciaram o conserto. Tem que trocar uma parte da fiação e começar uma parte de pintura, porque tem que estar com tempo seco. Agora outras demandas que você [repórter] me disse, princípio de incêndio, isso não chegou até mim", disse. 
 
Sem condições
De acordo com os alunos, alguns dos problemas que mais incomodam estão associados às falhas na rede elétrica, que prejudicam, por exemplo, o funcionamento dos ventiladores dentro das salas de aula.
 
"É bem complicado viver assim dentro de uma sala de aula cheia de aluno, né? Todo mundo com caderno, abanando", relata uma adolescente que estuda no local.
 
Também causam transtornos as falhas na iluminação nas classes e nos corredores. Das lâmpadas já chegou a sair fumaça, segundo uma aluna de 16 anos.
 
"Na quarta-feira [28 de março], a gente começou a mudar todo mundo de lugar com medo de cair alguma coisa em cima da gente. Fogo, muita faísca. Chegou a sair fumaça. Meio que fez um fogo assim, todo mundo ficou meio apavorado", conta.
 
O problema, segundo os alunos, pode estar associado às infiltrações e goteiras, principalmente durante as chuvas, que também acabam deixando as paredes mofadas. "Esses dias atrás teve lâmpada que queimou praticamente, que parou de pegar. É muita goteira", afirma uma aluna de 13 anos.
 
Na hora de beber água, outro problema: os bebedouros nem sempre estão funcionando, segundo um estudante de 13 anos. "Quando a gente sai da [educação] física, não tem uma água que a gente quer beber. É sempre aquela água quente de sempre", relata.
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