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GREVE DOS PROFESSORES 2015

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Qui, 26 de Março 2015 - 17:04

Moções de Apoio a Greve dos Professores

Por:

·         Geógrafos

·         Rede Sustentabilidade

·         Moção de apoio - SINDSEP

·         Moção de apoio - Solidaires Union Syndicale (França)

·         Moção da SINPRO-SP

·         Moção da ADUSP

·         CNTE

·         Moção Movimentos Sociais e FETEMS

·         Moção STU e trabalhadores da Unicamp

·         Moção de apoio - Câmara de Lorena


 


CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE JUNDIAÍ MOÇÃO DE APOIO À GREVE DOS PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE SÃO PAULO

A maior rede de ensino do país alocado no Estado que possui a maior arrecadação da federação, vem tratando a décadas os seus professores com desprezo e desvalorização. Neste início de ano a situação se deteriorou, com o massivo fechamento de classes e períodos por todo o Estado acarretando em salas superlotadas que incidem diretamente com a queda da qualidade da educação, além do que, destituíram postos de trabalhos de professores que trabalham a anos pela educação de São Paulo, aliado a política de precarização de diversas categorias profissionais que não tem seus direito garantidos, como o caso dos professores categoria “O” que sofrem pelo cumprimento dos períodos de “duzentenas” e “quarentenas”, além dos professores temporários (eventuais) que nem se quer tem uma forma regulamentada de trabalho. Além do que, o Governo Estadual vem descumprindo leis federais, como a regulamentação da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional que destina 1/3 da jornada de trabalho dos professores para atividades extraclasse, e nem trata da questão da equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior, com base ao piso do DIEESE ou a meta 17 do Plano Nacional de Educação. Todos estes aspectos, aliados a política de bonificação de resultados, traduzem a linha política de retirada de direitos e ajuste fiscal implementados pelo Governo Estadual de São Paulo.

Por isso, nós, Conselheiros de Educação do município de Jundiaí, manifestamos nosso apoio à greve dos professores da rede Estadual de São Paulo em luta pela valorização e melhores condições de desenvolverem uma educação de qualidade. Contamos com a sensibilidade dos deputados e do governo do estado de São Paulo para que os professores tenham a merecida valorização e condições favoráveis de trabalho.

Aprovada na reunião ordinária do Conselho Municipal de Educação de Jundiaí, realizada em 21 de Maio de 2015, na cidade de Jundiaí/SP.

 


Nota de Apoio da CNTE


Câmara Municipal de Santa Cruz do Rio Pardo


Câmara Municipal de Ourinhos


Professor Milton Graça


ABECS - Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais


Geógrafos encaminham nota de apoio à greve estadual

A Associação dos Geógrafos do Brasil (AGB) de Rio Claro manifestou uma nota em apoio à greve dos professores do Estado de São Paulo. A nota na íntegra segue abaixo:

“O Núcleo Pró-AGB Rio Claro (Núcleo Pró-Associação de Geógrafos Brasileiros, Seção Rio Claro) vem a público manifestar seu apoio à greve de professores da rede estadual de ensino, iniciada em março de 2015. Consideramos um movimento legítimo, em resposta às políticas e diretrizes adotadas do atual governo do Estado de São Paulo de precarização do trabalho docente e desqualificação da educação pública. Entre tantas outras, apontam-se, por exemplo, os cortes orçamentários da Educação, os baixos salários dos professores (a não aplicação da Lei nº 11.738/2008, que institui o Piso Salarial), o desemprego dos professores da categoria “O” (obrigados a ficarem 200 dias afastados sem receber salários), o fechamento de classes e a concomitante superlotação das salas de aula, os empecilhos burocráticos referentes aos processos de aposentadoria, entre muitas outras reivindicações por direitos negados, determinando diretamente a condição da educação pública do Estado. É neste sentido que o Núcleo Pró-AGB Rio Claro não poderia deixar de externar sua solidariedade à categoria em luta, tendo em vista o histórico processo de ineptidão das políticas educacionais no Estado de S. Paulo (como também do País), orientadas, mormente, por princípios neoliberais de racionalização de gastos em detrimento de um direito constitucional, que é a educação pública e de qualidade para todos”.

No último dia 8, uma manifestação foi realizada pelo Sindicato dos Professores do Estado (Apeoesp) no Centro de Rio Claro.

 

Rede Sustentabilidade

Nota de Apoio às Professoras e Professores Estaduais da Rede Pública de Ensino

Rede Sustentabilidade no Estado de São Paulo se manifesta em apoio e integra-se à luta das/dos professores da Rede Estadual de Ensino Público em suas pautas e reivindicações que, até a presente data, não foram atendidas pelo Governo Estadual.

Reforçamos o sentimento de total indignação e repúdio às atitudes do Sr. Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, referentes ao Ensino Público no Estado, tentando silenciar o movimento do nosso professorado através de um discurso sofista e deslocado das questões voltadas à realidade da Rede Pública de Ensino, no qual afirma que “não há greve de professoras(es) no Estado de São Paulo”, ou até mesmo atribuindo ao movimento a característica de “novela”, na tentativa de tornar irrelevante a luta por melhorias efetivas na qualidade da Educação no Estado de São Paulo no que tange ao Ensino Público paulista.

É notória a alta adesão do professorado às iniciativas que buscam melhorar as condições de trabalho e, com isso, melhorar a qualidade da educação; tamanha grandeza de espírito percebe-se tanto nas manifestações que tomam as ruas quanto nas salas de aula vazias em todo o Estado, graças ao apoio de mães e pais que não têm mandado seus filhos e filhas à Escola e que têm participado das passeatas em apoio à greve.

Convidamos a Sociedade para refletir junto conosco sobre as questões educacionais – com a certeza de que este debate pela qualidade do Ensino Público Estadual repercutirá, de fato, em mudança com envolvimento e participação, não apenas do professorado, mas de mães, pais, estudantes, movimentos sociais, representantes da sociedade civil, partidos políticos, representantes do Executivo e Legislativo, e também da Mídia, em seu papel informativo.

A Educação de Qualidade e a Sustentabilidade como práticas são as únicas molas de transformação social e consolidação real da Democracia no Brasil.

A remuneração às(aos) docentes deve ser digna, permitindo-lhes, além do acesso a bens culturais que proporcionem aprofundamento em seu saber, qualidade de vida e harmonia com o meio onde vivem.

Se a Educação é responsabilidade da Sociedade como um todo, acreditamos que não há sentido em oferecer adicionais financeiros ao professorado e às escolas como meios de alcançar melhoria educacional. O Bônus por desempenho é desestimulante e injusto.

Cabe pensarmos que a profissão docente exige preparo das aulas e estratégias para fomentar a autonomia intelectual, o pensamento crítico e os saberes necessários à inserção social. Por isso, é fundamental que o Estado de São Paulo implemente a Jornada da Lei do Piso (Lei Federal 11.738/2008) pela qual destina-se ao professorado um terço de suas aulas para preparo e correção de atividades.

Nosso Estado não cumpre essa Lei Federal. 

Para que haja qualidade no Ensino Público deve-se eliminar, dentro do próprio professorado, a segregação responsável pelo surgimento de categorias extremamente desiguais, que levam à redução dos direitos de professoras(es) contratados e não efetivos. Outro erro grave é a não contratação de Professoras(es) Coordenadores em Unidades Escolares com menos de 8 salas de aula. Além disso tudo, temos o problema das salas abarrotadas.

É urgente que se ofereça ao professorado paulista um Plano de Carreira que contemple a evolução profissional por formação e tempo de serviço. É absurda a diferença entre os salários pagos na Rede Pública de Ensino de São Paulo e os pagos nas Escolas Privadas.

Tal realidade, tão desfavorável, leva o professorado da rede pública a dobrar e até triplicar sua jornada de trabalho para equiparar seus ganhos e ter uma vida digna.

O falso discurso que afirma que a(o) professor deve ser vocacionado (e não bem remunerado) é, em grande parte, responsável pela má qualidade educacional, o que fica evidenciado pelos números nacionais e internacionais de avaliações da qualidade do ensino paulista.

Rede Sustentabilidade convoca seus membros, pessoas amigas, sua militância, simpatizantes e  ativistas estaduais para o debate, tanto em sua Sede Estadual quanto nas redes sociais virtuais, para participarem, inclusive, das manifestações do professorado.

Reforçamos nossa crença e esperança na ação necessária das Mídias que informam de modo isento, sejam elas transmitidas, virtuais ou impressas. Elas devem cumprir seu papel histórico nesta questão tão importante – que é de todas e todos os cidadãos paulistas e brasileiros que lutam por uma educação pública que contribua para o desenvolvimento sustentável da sociedade.

Comissão Executiva da Rede Sustentabilidade de SP.



 


SINPRO-SP manifesta apoio à greve dos professores da rede estadual de SP

A Diretoria do SINPRO SP apóia o movimento grevista iniciado pelos colegas da rede pública estadual. A luta é justa dos companheiros por conta da negativa do governo estadual em recompor as perdas inflacionárias dos últimos anos que, segundo a APEOESP, está na casa dos 75%.

Além desse desrespeito com os profissionais da educação, salas superlotadas, professores temporários sem acesso ao IAMSPE, a duzentena que impede que professores tenham aulas atribuídas por 200 dias, a violência nas escolas e a crise hídrica montam um quadro bastante tenebrosos para aqueles que trabalham no magistério oficial.

Sem alternativas, já que o governo não abre negociações, os professores optaram mais uma vez mostrar para a sociedade o caos instalado na Educação pública de São Paulo. Todo apoio aos companheiros!
 


Total apoio à greve dos professores da rede estadual por salários dignos e educação pública de qualidade

Nota da Adusp


A Associação dos Docentes da USP vem a público externar seu mais firme apoio à greve dos professores da rede estadual de ensino, iniciada no dia 13 de março último. Trata-se de um movimento justo, que luta pela valorização do professor e da educação pública.

O governo estadual acaba de fechar quase 3.400 salas de aula e deixar sem contrato mais de 20 mil professores temporários, mostrando profundo desprezo pela população pobre, principal beneficiária do ensino público, e pelos educadores.

Os professores da rede estadual lutam para equiparar os seus salários aos vencimentos das demais categorias de nível superior, bem como para adequar sua jornada de trabalho à jornada prevista na Lei do Magistério (“Lei do Piso”).Também lutam para que o governo aceite desmembrar as classes superlotadas, fruto do fechamento de salas de aula.

É inaceitável que o governo Alckmin ofereça reajuste zero, ao invés de negociar seriamente com a categoria em greve. Em contraponto a tal intransigência, o movimento demonstra força e cresce depois das massivas manifestações organizadas pela Apeoesp-Sindicato em 27 de março.

A Adusp solidariza-se com os professores da rede estadual e exorta o Palácio dos Bandeirantes a, sem mais demora, abrir negociações efetivas e rever as medidas que a Secretaria da Educação vem tomando, as quais, caso persistam, causarão enormes prejuízos ao sistema estadual de ensino fundamental e médio e à educação de jovens e adultos (EJA).


Diretoria da Adusp

30 de março de 2015

 

C/c

Governo do Estado de São Paulo

Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

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