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GREVE DOS PROFESSORES 2015

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Qui, 26 de Março 2015 - 18:41

O Governador quer mandar na nossa GREVE. NÃO VAMOS ACEITAR!

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O Governador quer mandar na nossa GREVE. NÃO VAMOS ACEITAR!

O Governador Geraldo Alckmin, do PSDB, mostra novamente sua face autoritária, muito semelhante ao seu antecessor, José Serra. Ele quer mandar na APEOESP e no nosso movimento.
Alckmin chamou a deflagração da greve na assembleia dos professores realizada no dia 13 de março de "novela que acontece todos os anos” e disse que a APEOESP não tem legitimidade. Disse ainda que a greve não vai acontecer.
Não é o Governador que confere legitimidade ao nosso sindicato. Quem confere legitimidade à APEOESP é você, professora, e você, professor. Nossa categoria construiu este sindicato e elege livre e soberanamente sua direção e seus conselheiros. Não aceite que o ninguém tire isso de você.
Por outro lado, se o próprio governador admite que os professores têm, todos os anos, motivos para realizar uma greve, está admitindo que seu governo não prioriza nem valoriza a educação e os professores. E é de fato o que ocorre.

Precisamos esclarecer os professores e a comunidade
Alckmin desinforma a população, divulgando dados incorretos sobre a nossa realidade e a situação da escola pública estadual. Cada um de nós tem uma tarefa importante, esclarecendo a comunidade escolar e toda a população sobre o que verdadeiramente ocorre.
Temos que informar a todos que, neste ano, Alckmin fechou mais de 3.390 classes (levantamento parcial em 73 regiões) e superlotou salas de aula com até 60 alunos (ensino regular) e até 91 alunos (Educação de Jovens e Adultos). Ele cortou verbas das escolas, onde falta até papel higiênico. Reduziu o número de coordenadores pedagógicos, piorando a qualidade do ensino. Não há verba para manutenção das unidades escolares e em muitas delas os banheiros não podem ser usados por falta d´água. É uma vergonha!
Precisamos esclarecer à população que os professores querem condições de trabalho, querem o desmembramento das salas superlotadas, querem condições de ensino-aprendizagem para os estudantes. Querem respeito, querem dignidade e querem a equiparação salarial com os demais profissionais com formação de nível superior, como determina o Plano Nacional de Educação. Isto significa um plano para um aumento de 75,33%, que é o índice que permite esta equiparação.
O que o Governador oferece? Nada! Reajuste zero. Não aceitamos. Por todos esses motivos, estamos em greve!
O Governador diz que o piso salarial de São Paulo é 26% maior do que o piso nacional, mas de forma desonesta não diz que em 2009 o salário-base dos professores da rede estadual de ensino era 59% maior que o piso nacional, o que demonstra a desvalorização dos nossos salários.

Ampliar e fortalecer a greve!
Temos que dizer aos nossos alunos, aos seus pais e todos que, nós, professores, estamos lutando pela valorização do nosso trabalho, por emprego, salário, condições de trabalho e água para todos. Lutamos, principalmente, pela melhoria da educação pública estadual e ficaremos em greve até o atendimento de nossas reivindicações. Não vamos nos intimidar. Se o Governador Alckmin quer pagar para ver, como fez o ex-Governador Serra, verá.
Em cada escola, em cada região, o trabalho de todos nós é fundamental para que a greve se amplie e seja muito forte, de forma a obrigar o governo a estabelecer negociações e atender nossas reivindicações. Se cada um fizer a sua parte, atingiremos rapidamente este objetivo.
A luta pela qualidade da educação interessa a toda a sociedade. Por isso, devemos pedir o apoio dos pais e solicitar que não enviem seus filhos às escolas enquanto durar a nossa greve.

Prova de mérito: mais um engodo do governo
Fontes ligadas ao Governo Estadual tem difundido nas redes sociais uma informação truncada, para confundir os professores e a população.
De acordo com essa informação, os professores receberiam 10,5% de reajuste salarial. Porém, atenção: só terão direito a este reajuste (previsto no plano de carreira) aqueles professores que tenham sido aprovados na prova de mérito realizada em 2014. Trata-se, portanto, de um número pequeno de professores, que está sendo apurado.

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