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Qui, 26 de Novembro 2015 - 17:27

Audiência concluiu que fechamento de escolas é imposição autoritária

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O deputado Valmir Prascidelli (PT-SP) presidiu Audiência Pública sobre o fechamento de escolas em São Paulo na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. O deputado afirmou que a Audiência foi marcada para que a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo tivesse a oportunidade de explicar para a população os motivos da “reorganização” das escolas da rede estadual e as reais consequências para professores e alunos. 


Maria ?Rehder, Valmir Prascidelli e ?Flaudio Azevedo Limas
 

Com a ausência do secretário de educação de São Paulo, Herman Voorwald, Prascidelli lembrou que existem hoje cerca de 150 escolas ocupadas por alunos no Estado e que eles exigem uma explicação plausível  sobre as mudanças propostas. O deputado disse ainda que “hoje um jornal de São Paulo publicou declaração do secretário Herman que afirmou ‘sentir vergonha da qualidade da educação de São Paulo’. Se o próprio secretário sente vergonha, imagina o que sentem os alunos, os pais e a população?”. 

O representante da Apeoesp (sindicato dos professores), Flaudio Azevedo Limas, disse que “o mais grave dessa suposta reorganização é que não houve debate, houve uma imposição; a medida é uma forma do governo diminuir os recursos com a educação de São Paulo e transferir a responsabilidade aos municípios”, afirmou.

A coordenadora de projetos da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Maria Rehder, defendeu uma remuneração adequada aos professores e o direito à participação de professores e alunos nas decisões. “Não há um consenso técnico e pedagógico sobre a reorganização e redistribuição de escolas; por isso, os alunos ocupam colégios”.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 15% das escolas públicas do Estado de São Paulo serão afetadas pela reorganização escolar e 93 escolas serão fechadas em todo o estado. Para o deputado Prascidelli, o diálogo é essencial para compreender as reais implicações das medidas e de que maneira afetarão alunos, pais e professores e funcionários. “O nosso papel é fomentar o debate; afinal, a educação diz respeito a todos”.

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