Qui, 07 de Janeiro 2016 - 12:15
Por: G1
O calendário escolar para o ano letivo de 2016 foi divulgado nesta quarta-feira (6) e determinou que as aulas começarão no dia 15 de fevereiro. Com isso, alunos de escolas ocupadas com reposições de aulas em janeiro terão pouco tempo de férias.
O primeiro semestre será encerrado no dia primeiro de julho, o segundo semestre começará no dia primeiro de agosto e deve seguir até o dia 20 de dezembro.
A resolução ainda diz que as escolas estaduais deverão organizar o calendário garantindo o mínimo de duzentos dias letivos e a carga horária prevista para cada nível e modalidade de ensino. Os alunos poderão ter aulas aos sábados, caso haja algum problema e não seja cumprido o mínimo de aulas em dias úteis.
O segundo semestre de 2015 foi marcado pelas manifestações contra a reorganização escolar. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, quase 200 escolas foram ocupadas desde o início de novembro. O Sindicato dos Professores (Apeoesp) chegou a afirmar que 213 escolas foram ocupadas. Já a greve dos professores durou 92 dias: começou em 12 de março de 2015 e terminou em 12 de junho.
Após o dia 4 de dezembro, quando o governador Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou a suspensão da reorganização escolar, aos poucos, as escolas foram desocupadas. Nesta quarta-feira (6) são 4 escolas ocupadas em todo estado de São Paulo e todas localizadas na capital paulista, de acordo com a Secretaria Estadual de Educação.
Nesta segunda-feira (4), um mês após o anúncio da suspensão da reorganização escolar, houve a desocupação da Escola Estadual Fernão Dias Paes, em Pinheiros, a primeira escola ocupada na cidade de São Paulo. Os estudantes entregaram as chaves e deixaram o prédio após 55 dias de ocupação.
As aulas foram retomadas nesta quarta-feira (6) na Escola Estadual Fernão Dias Paes e seguem até o dia 05 de fevereiro. Os estudantes terão 10 dias de férias até a volta às aulas que será no dia 15 de fevereiro, marcando o início do ano letivo de 2016.
A reestruturação previa o fechamento de mais de 90 escolas e afetaria cerca de 300 mil alunos. A ideia do governo era dividir a escola em ciclos, separando os alunos em diferentes unidades: ensino fundamental I, ensino fundamental II e ensino médio.