No primeiro momento a justiça teria negado o pedido argumentando que o fechamento da escola, referência na educação inclusiva de crianças e adolescentes com deficiência, violam o princípio da gestão democrática do ensino público e foi determinado que ela deveria seguir em funcionamento.
Na última sexta-feira (13), o juiz da 5ª Vara de Fazenda Pública da Capital suspendeu a ordem de reintegração de posse de escolas ocupadas por estudantes em protesto contra o plano de reorganização escolar. A decisão atendeu ao pedido da Defensoria Pública, do Ministério Público e do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP).
A Defensoria Pública já havia feito um pedido na última quinta-feira (12), sobre a suspensão da ordem juficial de reintegração de posse, caso o pedido não fosse aceito, a defensoria solicitava que a PM apresentasse um plano de reintegração de posse baseado no diálogo e evitando o uso da força contra os adolescentes.
Os Defensores buscam, ainda, que o Estado atenda ao princípio constitucional da gestão democrática do ensino público, debatendo o processo de reorganização das escolas com as pessoas diretamente interessadas, como professores, alunos e pais.