Qua, 11 de Março 2020 - 15:48
Professores definem pauta de reivindicações da greve do dia 18
Região Hoje - 10.03
Por:
A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) vai reivindicar na greve nacional da educação marcada para o dia 18 de março reajuste salarial de 29,25%, carreira justa para o magistério, não à militarização e privatização da escola pública, pela aplicação da Lei 11.738 (Piso salarial e jornada do piso), contra o autoritarismo do governo Doria e liberdade de organização e atuação sindical.
A informação é da presidenta da entidade, a deputada estadual Professora Bebel (PT), que vem mobilizando a categoria para esta greve, que será marcada por assembleia em São Paulo, na Praça da República, a partir das 14 horas, seguido de ato público unificado do funcionalismo, juventude e centrais sindicais.
Bebel destaca que o governador do Estado de São Paulo, João Doria, e seus principais secretários anunciam medidas que vão prejudicar, e muito, a vida dos servidores públicos estaduais. "Por isso aprovaram a PEC 18, da reforma da previdência dos servidores estaduais, abrindo caminho para a instituição do subsídio, forma de pagamento até então permitida apenas para cargos eletivos e instrumento central da chamada nova carreira, mas vamos responder nas ruas a estes ataques e defender a nossa carreira", diz.
De acordo com a presidenta da Apeoesp, "nova carreira" é um ataque e um engodo. "O pagamento por subsídio irá nos tirar o direito à sexta parte, quinquênio, ALE (Adicional Local de Exercício), GTCN (cursos noturnos) e quaisquer adicionais. Queremos uma carreira justa, que valorize os professores desde o ingresso até a aposentadoria. Não aceitamos o desmonte da nossa carreira!", ressalta, destacando que neste movimento também será defendido o Fundeb permanente e pela veiculação de recursos para a educação.