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Colônia / Casa do Professor

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Qua, 21 de Dezembro 2011 - 18:06

Ubatuba

Localizada no litoral norte, a colônia foi adquirida em 22 de dezembro de 1999.

Para maiores informações entre em contato com a central de reservas.
Setor de Reservas: (11) 3350-6139

Endereço: Av. Castro Alves, 267 - Itaguá - CEP: 11688-648 – Tel.: (12) 3832-5042

 


FOTOS

 

ORIGEM DO NOME UBATUBA

Ubatuba: ubá em nheengatu é canoa, uubá é nome de gramínea ou cana-brava de que se fazem flechas, uuba-tyba significa grande quantidade dessas gramíneas. Segundo Roquette Pinto e vários tupinólogos, uúba, uyba, ubá (nheengatu), uy, uí (guarani), significam flecha, seta; é o nome de uma gramínea, espécie de cana-brava, cana-do-rio, cana-do-reino, canavieira dos brejos, também chamada candiubá ou tabaco (gramíneas de grande porte); cana herbácea amarela, sem gomos, que serve para o fabrico de flechas, peneiras, balaios, gaiolas, etc. Para Teodoso Sampaio, o topônimo pode ser interpretado como "sítio das canoas ou das canas". Tyba, tuba: sufixo indicador de abundância; lugar onde há muito; sítio onde crescem plantas da mesma espécie ou onde demoram aves e animais, pouso, existência, abundância. Com algumas exeções, tyba predomina no norte, e tuba no sul.

FUNDAÇÃO DE UBATUBA

A fundação da Vila da Exaltação da Santa Cruz de Ubatuba ocorreu em 28 de outubro de 1637. A história local, porém, já foi pesquisada até o início da era cristã, quando aqui viviam populações seminômades que viviam basicamente da coleta de mariscos e da caça. Arqueólogos já estudaram os sítios do Tenório e Mar Virado, onde encontraram esqueletos, pontas de flechas e outros utensílios destes precursores dos índios.

Na época do descobrimento Ubatuba era conhecida pelos tupinambás como Iperoig. Aqui travou-se uma batalha diplomática fundamental para decidir o futuro do Brasil. Tupinambás, franceses e portugueses disputavam o trecho da costa brasileira.

Os franceses partiram do porto de Havre com destino ao Brasil comandados por Villegaignon, apoiado pelo rei da França, Henrique II. Em novembro de 1555 entraram na baía de Guanabara com o intuito de ali instalar uma colonia francesa, a França Antártica. Para tanto, precisavam enfrentar o poderio militar português, nada desprezível na época, e a capacidade intelectual dos jesuítas.

Os índios demonstravam simpatia pelos franceses, hostilizando os portugueses que procuravam reforçar seu domínio pela costa brasileira. Valeram-se os franceses da raiva do chefe tupinambá Aimberê. Prisioneiro dos portugueses, havia sido condenado à morte, mas escapou, tornando-se um dos maiores inimigos da coroa de Portugal.

Sob o domínio de outro chefe famoso, Cunhambebe, os tupinanambás formaram uma aliança das tribos da costa entre Bertioga e Cabo Frio, incluindo também alguns grupos do Vale do Paraíba, Guaratinguaçu, Pindubuçu, Aimberê, Paranabuçu e outros lideres regionais.

A PAZ DE IPEROIG

Para enfrentar o poder representado pelos habitantes originais da terra, os portugueses convocaram uma dupla de negociadores - os jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta - que substituiram os canhões e as caravelas. Sua missão de paz foi difícil e lenta. Conseguiram a vitória depois de muito tempo de negociação, o que significou para as tribos orgulhosas, a aniquilação paulatina.

Segundo a versão romanceada de Washington de Oliveira ("Seo" Filhinho), historiador local, "Quando os vindantes terminava a última etapa, ao se aproximarem da praia onde os índios, agrupados, os aguardavam em visível inquietação, viram-se de súbito cercados por grande número de canoas transportando índiosem atitudes hostis, como a impedir-lhes a aproximação e desembarque nas areias da praia de Iperoig.

Mas uma grande surpresa lhes estava reservada: os silvícolas ferozes, os tamoios que aqui habitavam receberam-os pasmados, atônitos com tanta audácia, subjugados pela venerável presença de Anchieta que, de pé na proa da embarcação lhes dirigia palavras ternas e pacificadoras, proferidas em idioma tupi, aureolando-se de confiança e simpatia aquele que mais tarde seria considerado o Dramaturgo do Brasil."

CUNHAMBEBE

Cunhambebe, alto, forte, hercúleo, destemido e feroz, era o chefe supremo das tribos tupinambás, agora confederadas na grande nação guerreira Tamoia, para vingança contra os portugueses. Levando-os à sua aldeia, Cunhambebe ordenou a mais ampla proteção aos missionários, inclusive mandando que se recontruísse, ampliando, a pequenina Igreja, para que ali celebrassem com mais desafogo os ofícios divinos. A data de 14 de setembro de 1563 foi escolhida para a assinatura do Tratado da Paz de Iperoig, firmado entre portugueses e índios.

ANCHIETA E OS INDÍGENAS

Os jesuítas Nóbrega e Anchieta conseguiram a paz com os tupinambás. Os portugueses consolidaram seu domínio, expulsando franceses do Rio de Janeiro e fundando a cidade maravilhosa em 1567. Anchieta, o apóstolo do Brasil, autor do famoso Poema à Virgem, escrito nas areias da praia do Cruzeiro, em Ubatuba, aprendeu a gostar de tanajura, tamanduá e lagarta. Prova da capacidade de adaptação dos religiosos da época, verdadeiros embaixadores da cultura ocidental cristã, que triunfou em grande parte do mundo.

Anchieta acabou apreciando petiscos estranhos à sua formação européia. Cita "bichos roliços e compridos, todos brancos, da grossura de um dedo", chamado pelos índios de rahu, aparecem nas taquaras. Segundo o missionário, "Fazem com eles um guisado, que em nada difere da carne de porco estufada". Anchieta só resistia às tentações da outra carne, desprezando as índias belíssimas que o convidavam para os prazeres do sexo.

Pacificado os índios, ou seja, expusos aos poucos, vieram os colonos. Jordão Homem da Costa, fundador de Ubatuba, era um nobre portugues dos Açores. Chegou aqui no princípio do século XVII, iniciando em 28 de outubro de 1637 o povoado de Ubatuba. Seguiram seus passos na colonização desta parte do litoral nomes como Gonçalo Correa de Sá, Salvador Correa de Sá, Arthur de Sá, Belchior Cerqueira, Miguel Pires de Isasa, Antonio de Lucena, Inocêncio de Unhate e Miguel Gonçalves. Os colonos ganhavam sesmarias, com o compromisso de provar a terra e defendê-la. Alguns remanescentes tupinambás refugiaram-se na Mata Atlântica da Serra do Mar, onde viveram livres, pobres e sempre perseguidos.

PONTOS TURÍSTICOS

Trilha do Jatobá, Casa da Farinha e Poço da Rasa
Rios, cachoeiras e piscina natural. Visita à Vila de Pescadores da Picinguaba, Centro de Visitantes do Parque Estadual da Serra do Mar e Casa da Farinha.

Trilha da Brava da Almada
Saindo da Praia da Fazenda, passa por costeira com trechos de mata de encosta, Saco das Taquaras e chegando à Praia Brava da Almada, uma das mais belas praias do Litoral Norte! Deserta, ambiente preservado. Seguir por trilha mais 20 minutos até a Praia do Engenho e Almada. Pequeno povoado caiçara. Restaurantes e bares. Pode-se retornar por trilha ou de transporte próprio do grupo.

Trilha do Pico do Corcovado

Trilha de alto grau de dificuldade, com subida íngrime que atinge 1150m de altitude. Belíssimo visual, podendo-se avistar bom trecho do Litoral Norte e Vale do Paraíba. Recomendável pernoitar no pico (acampamento selvagem) e retornar ao amanhecer. Trilha para "feras".

Trilha do Água Branca

Pode-se observar a diversidade da Mata Atlântica in natura. Animais, pássaros e plantas convivem em harmonia nesse paraíso.

Trilha da Pedra Grande

Cruzamentos por corpos d´água e beirando a mata. Deliciosos banhos de cachoeira.

Trilha das Palmeiras Imperiais

Aclividade acentuada, cruzando corpos d´água. Banhos nas cachoeiras Renata, Poção e Tunhumbi.

Sete Fontes

Saindo da Praia do Lázaro navegar até a Praia das 7 Fontes. Caminhada por trilha pela Mata Atlântica e corpos d´água. Visita a uma caverna com 50 metros de extensão.

Parque Estadual da Ilha Anchieta

Passeio de Escuna. Roteiro histórico Apresentação do Parque Estadual da Serra do Mar, Museu Histórico, Ruínas do Presídio, Capela do Bom Jesus, Projeto Tamar, Trilha da Vila Militar.

Ilhote do Camelo

Saindo da Praia Dura navegar para o Ilhote. Muita emoção no desembarque. Caminhada rumo a costeira. Chegando na costeira caminhar até as piscinas naturais. Dependendo das condições da maré, pode - se colher mariscos em bancos naturais que poderão ser cozidos no local.

Mangue do Rio Escuro

Saindo da Praia Dura, navegar pelo leito do Rio Escuro rumo ao mangue, onde se pode observar crustáceos característicos, sua alimentação, tipo de vida, crescimento e biologia. Contato com a alimentação do planctom marinho, vegetação, tipo de reprodução das espécies que conseguem sobreviver na água salgada, animais e pássaros, hipífitas e histórico geológico.

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