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Qua, 21 de Agosto 2019 - 16:19

Aluno com síndrome de Down é agredido na escola em SP

Catraca Livre - 20.08

 
 
Nas imagens, é possível ver o estudante sendo agarrado e depois caído ao chão; Segundo outros estudantes, as agressões acontecem frequentemente
 
Um aluno com síndrome de Down foi agredido por colegas, na escola municipal Adolpho Otto de Laet, na Água Fria, Zona Norte de São Paulo. O estudante, de 13 anos, cursa o 7º ano na escola. O vídeo registrando a agressão foi gravado no dia 1º de agosto por outros alunos que estão inconformados com o bullying que o adolescente que sofre de Down vem sofrendo.Os estudantes inconformados com as atitudes do colegas contam que é frequente, alunos dos 7º e 8º anos, baterem em três alunos considerados especiais.
 
"Ele estava na sala de aula e os três meninos ficaram importunando ele", contou, em entrevista ao 'SP1', da TV Globo, a mãe do adolescente vítima de bullying. Segundo ela, a agressão registrada no vídeo não foi um caso isolado e afirmou também que procurou a direção da escola.
 
Nas imagens, é possível ver o estudante sendo agarrado e depois caído ao chão, para assistir, clique aqui.
 
A Secretaria Municipal da Educação disse que a situação é inaceitável e cobrou a diretora da escola.
 
Segundo a mãe da vítima, os responsáveis pelos alunos que fizeram bullying foram chamados na escola, mas os casos voltaram a se repetir.
 
Síndrome de Down
A síndrome de Down é causada pela presença de 3 cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Esse cromossomo extra acontece na hora da concepção. Isso quer dizer que as pessoas com síndrome de Down têm 47 cromossomos no núcleo das células, em vez de 46, como é comum.
 
No Brasil, cerca de 350 mil pessoas tem síndrome de Down. São 8 mil nascimentos por ano, uma pessoa com Down a cada  750 nascidos.
 
A síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição inerente à pessoa, e por isso não se fala em tratamento ou em cura. Mas essa condição vem associada a algumas questões de saúde, e essas sim, devem ser observadas desde o nascimento da criança.  A forma correta de se falar é: criança com síndrome e criança comum. Nunca falar em criança normal.
 
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