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Ter, 03 de Outubro 2017 - 16:27

Depois de ser revitalizada, escola é alvo de vandalismo e incêndio

Por: Marcus Liborio - Portal JCNet - 02.10

 
 
Unidade do Nova Esperança tem histórico de depredações e furtos; desta vez, parte da estrutura do prédio ficou comprometida pelo fogo.
 
Depois de ter sido contemplada por um projeto de revitalização do prédio, realizado por pais, professores e alunos em agosto, a Escola Estadual Professora Marta Aparecida Hjertquist Barbosa (Caic), no Nova Esperança, em Bauru, foi alvo de vandalismo que resultou em um incêndio, na noite deste sábado. A unidade possui histórico de depredações e furtos, conforme o JC vem noticiando há meses.
 
Segundo registro policial, parte da estrutura física do prédio ficou comprometida após ter sido queimada e vandalizada. A vice-diretora da unidade foi comunicada por uma funcionária de que havia equipes do Corpo de Bombeiros no local. A corporação informou que foram necessárias duas viaturas para combater o incêndio, cujas circunstâncias ainda são desconhecidas. Não houve, contudo, registro de feridos.
 
Por telefone, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Educação informou que parte da cozinha onde são realizadas oficinas de padaria artesanal foi encontrada revirada, revelando que pessoas estiveram no interior do imóvel. Por conta do ocorrido, as aulas estão suspensas hoje, quando técnicos da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), vinculada à pasta, farão vistoria no prédio.
 
Só então será possível avaliar como o incêndio foi provocado, os prejuízos causados e quando as aulas serão retomadas. A assessoria também informou que conta com apoio da Polícia Militar (PM) para o monitoramento no entorno da escola e que aguarda a conclusão das investigações realizadas pela Polícia Civil com o objetivo de identificar os autores.
 
RECORRÊNCIA
 
O JC mostrou, em agosto, que o Caic já havia registrado 20 casos de vandalismo e furto somente neste ano, segundo informação divulgada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). Membros da categoria, moradores do bairro, docentes, pais e alunos promoveram um "abraço coletivo" na escola no mês retrasado para protestar diante da situação.
 
Segundo funcionários, alguns pais, alunos e profissionais da escola desenvolveram um projeto de revitalização para melhorar a estrutura física do prédio, com ações de pintura das paredes, entre outras.
 
REPROVAÇÃO
 
Casos de vandalismo não se restringem a prédios públicos estaduais. Os municipais também sofrem com o problema. Em reportagem publicada em agosto, o JC mostrou que o município já havia registrado 92 casos de vandalismos e furtos a prédios públicos somente nos sete primeiros meses deste ano. Além de ser crime, todos os reparos serão feitos com recursos públicos, que deixarão de ser utilizados em outras obras.
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