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Qua, 05 de Fevereiro 2014 - 18:03
Já na primeira semana do início do ano letivo, estudantes e professores da EE Samuel Wainer e EE Adelaide Rosa, localizadas no Grajaú, na zona sul da capital, tiveram que enfrentar o som alto dos chamados 'pancadões', muito empurra empurra e até vendedores de drogas para entrar na escola, a partir das 19h00.
Segundo pais de alunos, as escolas estão localizadas no entorno do Conjunto Habitacional Brigadeiro Faria Lima. "São cinco escolas muito próximas e não há policiamento. As pessoas pulam os muros e invadem as escolas quando querem", conta o pai de dois estudantes.
A diretoria da escola aciona a ronda escolar quando ocorrem conflitos mais graves. "Fomos informados que no ano passado, alunos entravam armados na sala de aula, havia tráfico e depredação. Até o portão de entrada de uma das escolas já foi quebrado", lamenta o pai, que, temeroso, leva pessoalmente seus filhos à entrada das escolas.
Desesperados por uma solução, pais de estudantes matriculados no período noturno prometem enviar e-mails e cartas para o secretário de Segurança Pública e para o Palácio dos Bandeirantes, com pedido de reforço da ronda escolar e outras medidas para reduzir a insegurança da comunidade escolar.
Por: Ana Maria Lopes