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Qua, 25 de Setembro 2013 - 14:03
Uma professora de 55 anos procurou a polícia para registrar uma ocorrência após ameaça de uma aluna de 14 anos. Nos pertences da estudante foi encontrado um canivete. O caso aconteceu na tarde de anteontem, na Escola Estadual Albino Melo de Oliveira, em Jundiaí, mas a professora procurou a polícia somente à noite.
Ela contou que estava em sala e, como norma da escola, teria pedido para a estudante que guardasse seu celular, já que fazia o uso do equipamento durante a aula. Assim que entregou o aparelho à professora, a aluna teria ofendido a profissional. Esta encaminhou a menor para a coordenação e, assim que voltou para a classe, foi avisada por outros estudantes de que a aluna em questão tinha um canivete em seus pertences e teria ameaçado “furar” a professora após a aula.
Assim que soube, ela procurou a direção e então foi feita uma busca no material da aluna, sendo encontrado o canivete. A menor disse que usaria o instrumento para descascar laranjas.
Procurada para falar sobre o assunto, a professora se negou a dar qualquer declaração. A assessoria de imprensa da Secretaria de Educação do Estado informou que o caso foi pontual e que a professora registrou a ocorrência como forma de se resguardar. A dirigente de ensino da cidade, Eliana Maria Boldrin, explicou que hoje terá uma reunião com representantes do Conselho Tutelar e irá apresentar o fato aos conselheiros. A direção informou que irá tomar providências, cabendo medida de suspensão à estudante.
Briga
Já na escola Bispo Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, uma aluna também de 14 anos procurou a polícia com sua mãe para registrar uma briga. Ela contou que vem sendo ameaçada por um grupo de alunas e que na data de anteontem levou tapas, puxões de cabelo e teve a cabeça batida contra a parede. A garota disse ainda que a discussão ocorreu na frente do diretor da unidade. Sobre esse caso, a Secretaria informou que o diretor foi avisado por professores e inspetores logo após a briga ter sido apartada e que os pais das alunas foram chamados.
Jornal Bom Dia - 24.09